Por DIEGO MÜLLER

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Versos...


...In versos!!! 
(Diego Müller) 


Fiz um verso à tua partida, 
Porque partir é saudade... 
– Cada olhar uma lonjura, 
Se a lonjura é uma verdade... 
...Volta rocío ante os olhos, 
E um tanto choro em poesia... 
Se o que preciso é de rimas 
Pra reencontrar-te... um dia! 

Em versos te reconstruo... 
Em coplas te tenho amigo... 
– Cada olhar uma lonjura, 
Se há longitudes comigo... 
...Um mate, e o olhar bem fundo 
Que no verde, se perdendo, 
Campeia as charlas cambiadas 
Bajo um galpão fumacento! 

Volta... em versos teu corpo: 
Tua carne em ligação... 
– Que no estirar da bordona 
Bate o tom de um coração... 
Mas partir? ...partiu pra onde, 
Se aqui esta tua presença, 
Na voz de um cardenal macho, 
Cantando sua benquerença! 

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Quis solfejar tua partida 
Em versos – de um jeito cru – 
Mas te fiz o inverso dela, 
Te mantendo tão xirú... 

– Cantei toda a tua presença, 
Mais real do que as estradas... 
...Inverso ao próprio motivo 
De só cantar-te... e mais nada!... 
...Mais forte ao próprio motivo 
De só cantar-te... más nada!!!


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Queria agradecer a todos que de alguma forma lembraram do meu aniverssário... e principalmente ao meus 30 anos, que se encerram nesse ciclo! Agradeço de coração, pois meus 30 anos, até agora, foram os melhores anos da minha vida. E que os 31 sejam cada vez melhores, cheio de amadurecimento pessoal, profissional, cultural, musical, de humildade e conhecimento! Agradeço também a dança e a música, qu.........e me fazem cada vez mais feliz! Ao pessoal da A3 por esse ano bueno e cheio de planos! A todos os amigos e festas que tivemos... desde janeiro, parcerias e tudo mais... vendo as fotos vejo cada coisa! hehehe! Desde o ano novo! Aniverssários (como o da Pamela), praias, viagens, ao PR, a SC, rodieos um melhores que os outos, ao Enart, aos convites, as participações nas palestras do Paixão (mestre e amigo), aos concursos, às oportunidades, portas abertas, aprendizados, ensinamentos a alunos e parceiros, musicas, festivais, parcerias, etc e etc. A todos que deram os parabens pessoalmente, aqui fica meu abraço mais sinsero, e aos que usaram o celular, ligando ou por mensagem, aos do face, orkut (ainda em uso, hehe), MSN e tudo mais... sem contar os que me visitaram! Em especial ao Cabelo (fica pra outra aniver o assado. hehe), ao Tisgo pela carona, a Nanda (pelos 3 parabéns, hehehe, ou 4, não me lembro), ao Rui e a Regina por ligarem novamente, minha gratidão por tudo, sempre e sempre contem comigo!... Ao Rodrigo (neto do Rui, pelos parabens tambem no fone, hehehe)... Ao Leandro e a Eni por virem aqui... a todos do grupo OS CAUDILHOS (temo junto, sempre), ao Maurão e ao Samir, por cobrarem a carne, mas sairá. hehehe! A Ju por cobrar a festa, quem sabe sairá essa semana! Daniel, pai, mãe... e outos tantos que pode ser q esqueça alguem: James e sua baita mensagem e parceria, Adri, Déia, Taty, Isadora, Fran e ao Macos (por me homenagearem com uma foto deles dançando (hehe, mas se bem que estampa tinham, hehe), Paty e Felipe, Rui fernando pelas palavras sempre bem vindas e de coração, Glorinha por suas expressoes (to te esperando, hehe), ao pessoal do Rancho da Saudade por toda a humildade de aprender sempre, por cada desafio novo e po cada frase de gratidão: Rodriguinho, Leo, Juarez, Vituxo, Boka, Emerson, etc e etc.... muita gente para agradecer! Agradeço a cada mensagem no face, obrigado!
Diego Müller de sempre!!!
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"A gente consegue saber se um homem é inteligente pelas suas respostas e se é sábio pelas suas perguntas!"
(Confúcio)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Chamamé de Chimarrita...


J. C. Paixão Cortes 
Correio do Povo . 

Quando em 1964, visitamos Buenos Aires, tivemos a oportunidade preciosa de conhecer pessoalmente o grande musicólogo argentino Carlos Vega, recentemente falecido, que nos convidou para uma “charla” em sua residência.
Nossa palestra prolongou-se pela madrugada a dentro e focalizamos aspectos especialmente ligados ao folclore musical e coreográfico do gaúcho sul-americano. No outro dia estávamos no Instituto de Musicologia Argentina, “invitados” por aquele mestre que o dirigiu até sua morte. Lá nos colocou à disposição todo o material que aquela instituição cultural dispunha, material este que na maior parte fora coletado pelo próprio Carlos Vega, durante longos anos de pesquisas pelo interior do país. Revisamos, assim inúmeros instrumentos folclóricos e preciosas gravações sobre danças e canções de diferentes regiões argentinas. 



Detivemo-nos em especial análise, do fichário de oito mil registros musicais até então catalogados. 

Também nessa mesma estada na Capital portenha, a convite do Professor Strauss , diretor do Instituto de Cultura Brasileiro-Argentina, órgão adido à Embaixada Brasileira, naquele país amigo, realizamos uma série de cinco conferências sobre o Rio Grande do Sul. 



Quando nos referimos ao folclore musical e coreográfico do gaúcho sul-rio-grandense, projetamos uma série de slides que foram complementados com gravações especiais. E foi aí que um grupo de argentinos de Entre-Rios, componentes de uma sociedade de estudos folclóricos, que perguntou sobre a Chimarrita ou Chamarrita, de raízes portuguesas, já que naquela Província argentina, eles haviam encontrado, por mais de uma vez referências sobre uma melodia com tal denominação e que lhes interessava sobremodo, para estudos referentes à presença brasileira-luso em diferentes aspectos da região. 


Falamos então a esse grupo de estudiosos entre-rianos de que havíamos escutado, no próprio Instituto de Musicologia de Buenos Aires, mais de uma música gravada em disco (na época em que foram feitas as pesquisas não existiam as fitas magnéticas atuais), em que se pode apreciar a ascendência nitidamente brasileira, especialmente ligada ao folclore do gaúcho rio-grandense. Entre outras estava a nossa dança “Caranguejo” (não cangrejo como é denominado esse animal em espanhol). 

Por coincidência, naquele momento surgia no mercado de discos argentino um ritmo novo, rotulado de chamarrita, lançado por um conjunto de música nativista. 


E para os ilustres folcloristas de Entre-Rios dissemos o que já havíamos escrito com Barbosa Lessa, em nosso livro “Manual de Danças Gaúchas” sobre essa dança e acrescentamos aspectos outros que estão inseridos no nosso livro inédito – “Danças Gaúchas”, com um estudo introdutório sobre a formação das danças brasileiras (1). 


“A larga popularidade que gozou a “Chimarrita” no Rio Grande do Sul fez com que essa dança ou melhor, a sua cantiga, perdurasse após o advento e domínio das danças de pares enlaçados”. 



Em quase todo o Rio Grande do Sul, a partir de então, a “Chimarrita” foi dançada como uma espécie de chotes e valsa, ao passo que a música se assemelhava a uma havaneira. Coincidem, nesse sentido, as informações de pessoas das mais diversas regiões do Rio Grande do Sul. 


Dessa mistura de danças – o “chotes” e a “valsa” perduraram na região serrana; porém o “chotes”, na região fronteiriça com a Argentina, era mais valsa do que qualquer outra coisa. Aliás, as quadrinhas populares da “Chimarrita” na região serrana, confirmam nossa observação. 

“Vou cantar a chimarrita 
Que inda hoje não cantei 
Deus lhe dê muito bom dia 
Que inda hoje não lhe dei”. 

“Este chotes chimarrita 
Não se dança ele assim : 
Só se dança ele valseando 
Na costa do Quaraim”. 

Foi deste modo valseado que a “chimarrita” atravessou o Rio Uruguai, chegando às províncias argentinas de Corrientes e Entre-Rios , onde se difundiu com o nome de “chamarrita”. Amoldada ao rasqueado das guitarras a “chamarrita” gozou de enorme popularidade naquelas províncias. Nosso informante Pedro Oliveira Lima (br., 73 anos, natural de Palmeira), que agenciava trabalhadores correntinos e paraguaios para as empresas ervateiras de Palmeira das Missões e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, recorda-se de ter ouvido muitas vezes a “chamarrita” em Corrientes, mas depois desta cantiga dança já ter abandonado os bailes do Rio Grande. 


Com a nossa “chimarrita” ocorreu um curioso exemplo de migração. Transpôs o Rio Uruguai e foi popular em Corrientes. Já em nossos dias segundo o depoimento do musicólogo argentino Joaquim Lopez Flores uma empresa gravadora de discos, de Buenos Aires, resolveu dar ampla divulgação a esse ritmo correntino, porém, com o nome de “chamamê”. Assim lemos à página 157 do livro “Danzas Tradicionales Argentinas”, de Joaquim Lopez Flores : “Em Buenos Aires, precisamente na Cidade que mais contribuiu para o abandono de nosso formoso folclore e que em boa hora está reagindo – nasceram dois novos nomes para “La Chamarrita” e “La Polca Correntina”. O mais ridículo – “Chamamé”; o mais irritante – “Campera”. Com relação ao primeiro nome, creio que nasceu na gerência de uma grande firma produtora de discos fonográficos desta cidade, pois lhes posso assegurar que nenhum correntino, que conheça bem a sua Província, saberá explicar donde surgiu o nome “Chamamé” : ninguém sabia o que significava esta palavra, e com o agravante de que o provinciano em alguns aspectos é muito ingênuo e por conseguinte aceita como verídico ou real qualquer inovação inexplicável que tenha partido da primeira cidade da República. Já faz tempo que venho lutando para conseguir que se torne a dar a essas produções musicais seu verdadeiro nome, isto é, as lentas “Chamarritas” e as mais vivas “Polcas Correntinas”. 


A verdade, porém, é que as estações de rádio, lançaram para toda a Argentina a nova música “chamamé”. Em Buenos Aires o sucesso desta dança foi tamanho que um dos clubes populares do “Parque Retiro” adotou justamente o nome “Chamamé”, como atração. 
E refletindo este sucesso, as estações de rádio fizeram o “chamamé” invadir mesmo a fronteira do Brasil. O “chamamé” hoje é dança popular nos bailes campeiros dos municípios de Uruguaiana, Itaquí, São Borja e São Luiz. 
Um jovem gaiteiro com quem palestramos numa viagem de ônibus, de Santo Ângelo para São Luiz (e que casualmente voltava de um baile campeiro para que fora contratado) nos fez esta curiosa revelação : 


“Aqui na fronteira, gaiteiro que não toca chamamé se arrisca a ser corrido a relho de um baile, só podendo voltar depois que aprenda”. 
O “chamamé” penetrou na fronteira do Rio Grande do Sul por volta de 1948. É dança simples de pares enlaçados e sua coreografia limita-se quase à execução de passos de valsa comuns. Tal como o nosso “baião” urbano, é manifestação culta, lançada pelas cidades : a esta altura, não pode ser considerado manifestação folclórica, subordinado que está, inteiramente às estações de rádio e compositores portenhos. 


Em síntese : a velha chamarrita dançada pelos colonizadores açoritas que chegaram à então província do Rio Grande do Sul no século 18 e que o gaúcho rio-grandense incorporou ao seu folclore como chimarrita (mais popularmente), cruzou um dia o Rio Uruguai e firma gravadora portenha sentou-lhe a marca “Chamamé” com sabor comercial. Recentemente determinado conjunto nativista argentino lança “novo” ritmo, a “chamarrita”, que nada tem a ver com a linha migratória luso-brasileira naquele país, a não ser o nome. 

Assim se “fabrica” folclore, levando muitas vezes, pessoas menos avisadas a chegarem a conclusões infundadas ... 

1) Danças Gaúchas – com estudo introdutório sobre a formação das danças brasileiras – J. C. Paixão Cortes e L. C. Barbosa Lessa – Menção Honrosa – Discoteca Municipal de São Paulo (no prelo desde 1952). 


INFORMANT
(que merecem todo e o maior respeito):
- Deonisia Ferreira de Souza, pr., 102 anos, de Canguçu, parte leste da campanha. 
- Germano Vieira da Rosa. br., 57 anos, Piratini, idem. 
- Clemente Bitencourt, br., 50 anos, Torres, litoral. 
- Antônio T. Siqueira, br., 80 anos, Rio Pardo, bacia Jacuí. 
- Josino Eleutério dos Santos, br., 93 anos, Palmeira, Missões. 
- Amância, pr., 108 anos, natural de Santo Amaro, passou a mocidade na região serrana. São Borja, ... 25.2.1951. 

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(J. M. Blanes - Uruguay)

"É oportuno lembrar que todo professor, ao ensinar uma dança, não deve ater-se somente aos fundamentos coreográficos e musicais, mas também transmitir elementos que sejam capazes de enriquecer culturalmente aqueles que se destinam... Muita gente dança, mas nem todos a sentem folcloricamente: Folclore é alma. Folclore é coração. É bom que se diga em alto tom: Tradicionalismo não é só dança. Chegar...á o momento – e nisto temos confiança absoluta – em que nosso povo, inclusive aqueles que integram entidades tradicionalistas, abandonará a impressão, hoje generalizada, de que somente aquele que estiver em traje típico é gaúcho e que só assim poderá dançar os motivos folclóricos riograndenses. Ai, então, estaremos diante de uma verdadeira consciência folclórica tradicionalista, vivendo as festas da querência, onde os participantes não terão a obrigação de se exibirem em trajes característicos (inclusive “fardados”) nem a preocupação exclusiva de apresentarem espetáculos ou “shows”!" 
Paixão Côrtes

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

João Simões Lopes Neto...

SIMÕES LOPES NETO

(1865-1916)
 

     João Simões Lopes Neto (Pelotas, 9 de março de 1865 — Pelotas, 14 de junho de 1916) foi, segundo estudiosos e críticos de literatura, o maior escritor regionalista do Rio Grande do Sul.

     Filho dos pelotenses Catão Bonifácio Lopes e Teresa de Freitas Ramos, era neto paterno do Visconde da Graça, João Simões Lopes Filho, e de sua primeira esposa Eufrásia Gonçalves, e neto materno de Manuel José de Freitas Ramos e de Silvana Claudina da Silva. Nasceu na Estância da Graça, propriedade de seu avô paterno.

      Com treze anos de idade, foi para o Rio de Janeiro, estudar no famoso colégio Abílio. Retornando ao Sul, fixa-se em sua terra natal, Pelotas, então rica e próspera pelas mais de cinqüenta charqueadas que lhe davam a base econômica.

     Envolveu-se em uma série de iniciativas de negócios que incluíram uma fábrica de vidros e uma destilaria. Os negócios fracassaram. Uma guerra civil no Rio Grande do Sul - a Revolução Federalista - e a economia local fora duramente abalada. Depois disto, construiu uma fábrica de cigarros. Os produtos, fumos e cigarros, receberam o nome de "Diabo", "Marca Diabo", o que gerou protestos religiosos. Sua audácia empresarial o levou ainda a montar uma firma para torrar e moer café, e desenvolveu uma fórmula à base de tabaco para combater sarna e carrapatos. Fundou ainda uma mineradora, para explorar prata em Santa Catarina.

     Casou-se em Pelotas, aos 27 anos, com Francisca de Paula Meireles Leite, de 19 anos, no dia 5 de maio de 1892, filha de Francisco Meireles Leite e Francisca Josefa Dias; neta paterna de Francisco Meireles Leite e Gertrudes Maria de Jesus; neta materna de Camilo Dias da Fonseca e Cândida Rosa. Não tiveram filhos.

     Como escritor, Simões Lopes Neto procurou em sua produção literária valorizar a história do gaúcho e suas tradições.Entre 15 de outubro e 14 de dezembro de 1893, J. Simões Lopes Neto, sob o pseudônimo de "Serafim Bemol", e em parceria com Sátiro Clemente e D. Salustiano, escreveram, em forma de folhetim, "A Mandinga", poema em prosa. Mas a própria existência de seus co-autores é questionada. Provavelmente foi mais uma brincadeira de Simões Lopes Neto. Em certa fase da vida, empobrecido, sobreviveu como jornalista em Pelotas.

     Publicou apenas quatro livros em sua vida: Cancioneiro Guasca (1910), Contos Gauchescos (1912), Lendas do Sul (1913) e Casos do Romualdo (1914).

     Morreu em Pelotas, aos 51 anos, de uma úlcera perfurada.


A GALINHA MORTA

Vou cantar a galinha morta:
Por cima deste telhado.
Viva branco, viva negro,
Viva tudo misturado!

Eu vi a galinha morta,
Agora, no fogo fervendo...
A galinha foi p´ra outro,
Eu fiquei chorando e vendo!

Minha galinha pintada...
Ai! Meu galo carijó...
Morreu a minha galinha,
Ficou o meu galo só.

Minha Galina pintada...
Com tão bonito sinal!
Meu compadre me roubou
Pelo fundo do quintal.

Minha galinha morta
Bicho do mato comeu:
Fui ao mato ver as penas,
Dobradas penas me deu.

A galinha e a mulher
Não se deixam passear:
A galinha o bicho come...
A mulher dá que falar!

Eu vi a galinha morta,
A mesa já estava posta;
Chega, chega, minha gente,
A galinha é p´ra quem gosta!

Minha galinha pintada,
Pontas d´asas amarelas:
Também serve de remédio
P´ra quem tem dor de canelas...


A POLCA MANCADA

A mancada ´sta doente,
Muito mal, para morrer;
Não há frango nem galinha
Para a mancada comer.

A dita polca mancada
Tem mau modo de falar:
De dia corre co´a gente,
À noite manda chamar.

A mancada está doente,
Muito mal, para morrer;
Na botica tem remédio
P´ra mancada beber.


QUERO-MANA

Tão bela flor digo agora,
Tão bela flor quero-mana.
Que passarinho é aquele
Que está na flor da banana.
Co´o biquinho dá-lhe, dá-lhe,
Co´as asinhas, quero-mana!

Tão bela flor digo agora,
Tão bela flor quero-mana.
Que eu ando neste fado,
A própria sombra m´engana.

Tão bela flor quero-mana,
As barras do dia aí vêm.
Os galos já estão cantando.
Os passarinhos também.

Retirado do blog de CESAR CATTANI
http://produtoculturalgaucho.blogspot.com/



 
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(Capurro)

"Talvez as melhores amizades sejam aquelas em que haja muita discussão, muita disputa e mesmo assim muito afeto!"

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Transformando suor em ouro...



Liderança, competência e obstinação são traços marcantes na carreira de Bernardinho, um profissional com ambição constante pela vitória É uma pessoa extremamente estudiosa, dedicada e apaixonada pelo que faz Essas características o tornam um dos melhores técnicos da história do voleibol mundial ”

”O Bernardinho é vitorioso em tudo o que fã, ele nasceu para ganhar, com muito trabalho e atitude ” NALBERT, JOGADOR DE VÔLEI DE PRAIA E MEDALHA DE OURO EM ATENAS

”Falar do Bernardo é fácil Meu amigo incondicional desde a década de 1970, ele continua sendo um grande líder, íntegro e focado como sempre foi Seus princípios e valores são o reflexo de uma estrutura familiar maravilhosa Fico muito feli7 pelo seu sucesso, porque ele é mais do que merecedor de suas conquistas

RENAN DAL Zorro, TÉCNICO DE VÔLEI DO ClMED E MEDALHA DE PRATA EM LOS ANGELES

” Bernardinho é um vencedor por colocar no seu trabalho valores e princípios que tanto apreciamos liderança, determinação, competência para treinar e motivar equipes e capacidade de levar crescimento pessoal e alegria aos jovens ”
Bernardinho




Não tem essa balela de fator psicológico. No Brasil, além de todo mundo ser técnico, agora todos são psicólogos. Perdemos tecnicamente. 

Obs.: Técnico da seleção de vôlei feminino, após a derrota para Cuba nas semifinais, em 27 de setembro. 

“A disposição de uma equipe e o entendimento e a colaboração entre os jogadores na quadra podem ser mais decisivos que o brilho individual.” 

“A traçoeira armadilha do sucesso é um alçapão em que costumamos cair quando , 

embriagados por eventuais êxitos, passamos a nos achar melhores que os outros, quando não invencíveis, e nos afastamos da essência do sucesso: a preparação.” 


“Coaching é uma relação de parceria que revela e liberta o potencial das pessoas de forma a maximizar seu desempenho.” 

“O planejamento deve visar a metas factíveis. Ambiciosas, mas realizáveis. Se não for assim, as frustrações virão inevitavelmente.” 


“Os três pontos fundamentais na montagem de uma equipe são representados pela seguinte equação: C + F + U (C de condicionamento, F de fundamento e U de unidade).” 

“A confiança é a base de qualquer relação. E é sobre esse pilar que devemos construir o relacionamento com nossos colaboradores.” 


“O questionamento constante é uma grande fonte de crescimento. E o crescimento, por sua vez, é uma fonte de satisfação.” 

“Meta: onde queremos chegar? Planejamento: como vamos chegar?” 

“Não importa o tamanho do seu talento se você é incapaz de fazer parte de um grupo de uma comunidade, e se dá mais importância ao ‘eu’ do que ao ‘nós’.” 

“A missão do líder e sua contribuição de buscar o máximo de cada um muitas vezes contrariam interesses, mas ele deve seguir suas convicções sem buscar popularidade, e sim o melhor para sua equipe.” 

“Comprometimento pressupõe divisão de responsabilidades. Já cumplicidade é fruto de egos e vaidades sob controle.” 

“Disciplina não é somente impor e seguir regras rígidas. É, sobretudo, obter o envolvimento de todos numa mesma dinâmica de trabalho.” 


“É fundamental que o líder monitore intensamente sua relação com os colaboradores em momentos de sucesso.” 

“Atenção a todos os momentos – a decisão quase sempre está nos detalhes.” 


“É importante criar dificuldades para os que têm talento. As facilidades os limitam.” 

“A maior tristeza não é a derrota, mas não ter a oportunidade de tentar de novo.” 

“O sucesso tem muitos pais. Mas o fracasso é quase orfão.” 

“Em qualquer atividade, diferenças muito pequenas podem mudar a percepção do mundo em relação à nossa capacidade.” 

“É obrigação do treinador, do líder, em buscar em si mesmo as causas do insucesso e assumir responsabilidades em vez de recorrer a desculpas.” 

“A única forma de se manter a frente m qualquer área é dedicar-se ao processo de preparação com pelo menos o mesmo entusiasmo do segundo colocado.” 


“Expectativa gera responsabilidade, o que leva à necessidade de mais trabalho e a uma atenção ainda maior aos detalhes.” 


“O líder deve ser um facilitador de bons desempenhos, mas não deve buscar a popularidade.” 

Bernardo Rocha de Rezende
BERNARDINHO


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O bom profissional é aquele que nunca acha que o que conquistou é o bastante, que sempre quer algo mais que está disposto a sacrifícios individuais em nome de um objetivo coletivo. E o bom líder é aquele que consegue incutir esse questionamento em seus colaboradores.” 
Bernardinho